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Para pesquisadores da UFAM há desigualdade no acesso à água fluoretada em Manaus, AM
Pesquisadores da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) avaliaram a equidade na distribuição de água fluoretada na cidade de Manaus, por meio da relação entre indicadores contextuais de desenvolvimento municipal e os teores de fluoreto na água de abastecimento dos bairros que compõem os distritos sanitários da cidade.
Foram coletadas amostras de água, mensalmente, de cada distrito sanitário, no período de 2016 a 2018.
Os teores de fluoretos foram aferidos no material com o emprego de eletrodo específico.
O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), a mortalidade Infantil, o número de crianças fora da escola e a expectativa de vida representaram os indicadores contextuais do município, obtidos a partir do Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil.
Os resultados mostraram grande variação nos teores de fluoreto das amostras, que estavam inadequados em 50,02% das amostras. As maiores concentrações predominaram nas amostras coletadas no segundo semestre do ano.
A distribuição espacial indicou que os bairros com melhores valores de IDHM, mortalidade infantil, número de crianças fora da escola e expectativa de vida apresentaram melhor concentração de fluoreto na água de abastecimento.
Os autores concluíram que a ausência de equidade na distribuição de água fluoretada, sugere que o acesso à água fluoretada reflete as desigualdades sociais presentes na própria cidade. O texto do artigo completo pode ser acessado aqui.